HISTÓRIA DA IGREJA CONGREGACIONAL EM CARPINA.
“A Igreja Evangélica Congregacional
do Carpina teve seu início desde antes dos fundamentos da terra, quando o
Senhor Deus já havia estabelecido um tempo determinado, conforme seus decretos
eternos, para edificar nesta cidade mais uma gloriosa casa de louvor e adoração
ao único Deus verdadeiro: Jesus Cristo, Reis dos Reis e Senhor dos Senhores.
Conforme a bíblia diz que “Deus é
quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”
(Fp 2:13), podemos contemplar, através do desenvolver dos
acontecimentos, o quanto Deus é Gracioso e Soberano, visto que “é Ele quem muda o tempo e as estações” (Dn 2:21) e
tudo faz convergir para sua honra e glória, mudando o pensamento e as intenções
do coração, de modo a tornar manifesto os seus propósitos e o seu grande nome
ser glorificado e exaltado. Assim foi o trabalhar do Senhor para o surgimento
desta igreja.
Por volta do início do segundo semestre de 2000, alguns
irmãos saíram da igreja em que congregavam por motivos de renovação, visto que
desejavam congregar em uma igreja renovada. Então começaram a buscar a Deus em
reuniões de oração para saberem de forma concreta qual era a vontade de Deus,
As dúvidas deixaram de existir quando Deus fala de modo claro qual era o seu
propósito, respondendo aquelas orações por meio de um texto bíblico: “ASSIM DIZ O SENHOR DOS EXÉRCITOS: CONSIDERAI O VOSSO
PASSADO. SUBI AO MONTE, TRAZEI MADEIRA E EDIFICAI A CASA; DELA ME AGRADAREI, E
SEREI GLORIFICADO, DIZ O SENHOR.” (Ageu 1:7, 8). Após saberem que Deus
queria que abrissem uma igreja, surgiu um dilema: Qual seria a igreja? O grupo,
animado com a idéia, resolveu procurar várias igrejas, sendo decidido que a
escolha deveria ser unânime. Passaram, pois, a visitar algumas denominações no
Recife, Limoeiro e Campina Grande, porém, em nenhuma delas houve unanimidade de
aceitação. Após várias buscas sem sucesso, surgiu o nome CONGREGACIONAL.
Providencialmente, havia na Clínica do irmão Joab Alves, um psicólogo chamado
Janduhy, diácono da igreja Congregacional de Torrões no Recife, o qual, ao ser
procurado para falar sobre tal denominação, falou brevemente e aconselhou que
fizessem um contato com o Pr. Fernando Fernandes que pastoreava a Igreja Congregacional
Vale da Bênção de Candeias, para uma conversa informal sobre aquela
denominação. Na noite daquele mesmo dia, o Pr. Fernando entusiasmadamente veio para
Carpina, reunindo-se com 03 casais, onde foi debatido sobre a doutrina da
igreja, porém, nada foi decidido naquela ocasião. Cerca de cinco dias após,
estes irmãos manifestavam-se unânimes sobre esta igreja, todavia, faltava
somente uma confirmação concreta se tal igreja era de fato a vontade de Deus. Após
alguns dias esses irmãos fizeram uma caravana para duas visitas as igrejas de
Candeias e Piedade respectivamente, sendo então confirmado que esta seria a
igreja que Deus, conforme seus desígnios havia escolhido desde os tempos
eternos para ser implantada nesta cidade no seu devido tempo; Janeiro de
2001.
Como o grupo inicial estava guardando seus dízimos desde outubro e
novembro de 2000, foi possível dar entrada em algumas cadeiras e equipamento de
som, então, alegres por entenderem que estavam no centro da vontade de Deus,
realizaram jubilosos, na noite do dia 21 de janeiro de 2001, em uma sala
alugada no CETREINO (EMATER), com cerca de 30 pessoas presentes, o primeiro
culto de louvor e adoração da igreja Congregacional Vale da Benção nesta cidade
(congregação de Candeias), tendo como primeiro pregador o Pr. Romariz.
Como havia certo
número de pessoas na congregação recém-estabelecida nesta cidade, foi
instituída uma liderança para tomarem algumas decisões, que era formada pelos
irmãos, Alexandre, Djacy, Joab e Marinho, os quais resolveram deixar de alugar
no CETREINO (EMATER) e alugaram uma grande casa na Av. Cap. Osvaldo Freire,
122, Bairro do Cajá. Naquele lugar a
igreja se estabelece durante um ano e onze meses aproximadamente, período este
em que podemos contemplar a Potente Mão de Deus abençoando: Pessoas entregando
suas vidas para Jesus, pessoas vindas de outras igrejas congregacionais. Adquirimos
um potente som, equipamentos musicais etc. Enfim, dia a dia Deus confirmava a
obra que prometera realizar neste lugar. No início a cada domingo pregava um
preletor diferente, entre eles, podemos citar: Pr. Marreiros, Pr. Ronaldo, Pr.
André, Pr. Romariz, entre outros, porém, devido ao rápido crescimento,
verificou-se que se precisava de um Pastor próprio, sendo indicado pelo Pr.
Fernando o Pr. Jonas Moreno, o qual pastoreou esta igreja em caráter
transitório, ou seja, até a mesma tornar-se igreja emancipada e poder sustentar
sozinha um Pastor. No dia 27 de julho de 2002, podemos comemorar uma grande
vitória de Senhor: A EMANCIPAÇÃO DA IGREJA, cujo pregador foi o Pr. Jônatas e
no dia 28 o Pr. Nicácio. Foi também nesta solenidade, provisionados os
primeiros oficiais: Djacy Norberto e Marcílio Lins, para Presbíteros, Joab
Alves e João Guerra para diáconos. No dia 24 de novembro de 2002, foi realizada
a primeira eleição pastoral, tendo sido eleito o pastor Daniel, sendo o mesmo o
primeiro pastor em caráter integral desta igreja. No dia 30 de janeiro de 2003,
foi realizado o último culto nesse local, o qual não estava mais comportando as
pessoas aos domingos, sendo então alugado um salão na Av. Estácio Coimbra, 756,
centro desta cidade, em frente à estação ferroviária, sendo realizado o
primeiro culto neste novo local no dia 02 de fevereiro de 2003.
Em março do
mesmo ano, foi realizado o culto de posse do pastor Daniel na escola João
Cavalcanti Petribú, onde estiveram presentes os pastores; Samuel Diosísio, que
dirigiu o culto, Manoel do Carmo, preletor oficial naquela noite, Pastor
Nicácio de Moura e Pastor Eudes presidente da Aliança o qual deu posse ao
pastor Daniel, além de outros convidados e grande número de irmãos vindos de
Campina Grande. Durante todo esse tempo vimos a obra de Deus se concretizar na
vida da igreja, com a criação de classes de discipulado, formação de vários
departamentos da igreja, culto de consagração, semana de oração e torre de
oração, que é um período de 48 horas de oração ininterruptas. O nosso corpo de
oficiais conta hoje com os presbíteros Marinho, Júlio César, os diáconos
Arnaldo, (os provisionados) Roberto, Hugo, e o evangelista Alexandre Jacinto. Nesse
período também foram formados dois grupos de louvor feminino: o “Brilho
Celeste” e as “Guerreiras de Cristo” os quais tem abrilhantado os nossos
cultos. O culto de mocidade tem se fortalecido e um grupo de louvor jovem está
também em ascensão.
Porém Deus já havia colocado no
coração do pastor Daniel que iria dar um lugar próprio maior e melhor, e esse
desejo também foi colocado nos corações dos irmãos. Em setembro de 2006
conseguidos adquirir um lugar na rua Dr. Rawlinson, 133, que foi totalmente
reformado. Fizemos o lançamento da pedra fundamental com a presença de diversos
irmãos. No dia 21 de fevereiro tivemos o último culto no salão alugado na Rua
Estácio Coimbra, onde foi comemorado o aniversário do pastor e em 24 de
fevereiro de 2008 aconteceu um culto festivo de entrada no nosso templo. A igreja
hoje conta com quatro seminaristas; Júlio César, Alexandre Jacinto, Fernando
Lemos e a irmã Lia, como também o irmão Walberto que concluiu o bacharelado em
30 de Junho de 2009 e atualmente está na direção da nossa congregação em
Siriji. Além dessa congregação contamos com a congregação de Goiana, a qual
está à frente o pastor Marcone. Outra grande conquista nossa é a congregação em
Lagoa do carro, onde o evangelista Alexandre está na direção juntamente com o
diácono Hugo, os cultos eram semanais
nas casas de irmãos, mas hoje já possui um lugar alugado para funcionar como
congregação. Esse trabalho de Lagoa do Carro, contou durante muito tempo com o
trabalho de duas amadas irmãs, que consideramos nossas missionárias: as irmãs
Goreth e Lenice, que hoje estão em atividade na cidade de Lagoa de Itaenga,
onde abriremos nossa próxima congregação. Até aqui o Senhor tem cumprido
fielmente suas promessas. Apesar de alguns que são contrários à realização do
trabalho de Deus, e do crescimento da obra. Deus, todavia, permanece fiel em
todos os seus feitos. Podemos finalmente dizer como o salmista no salmo 126 “QUANDO o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião,
estávamos como os que sonham. Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa
língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR
a estes. Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.
Traze-nos outra vez, ó
SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul. Os que semeiam em
lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e
chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. ”
Nenhum comentário:
Postar um comentário